Reabilitação da Mão e do Membro Superior Se você é terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, médico ou estudante dessas áreas, já refletiu sobre como a reabilitação pode influenciar a qualidade de vida dos pacientes que lidam com dificuldades nos membros superiores? Este livro oferece uma profunda exploração do campo da reabilitação da mão e do membro superior, servindo como uma ferramenta fundamental para aqueles que desejam expandir seus saberes e práticas clínicas. Com a contribuição de renomados terapeutas da mão, que são referências no Brasil, esta obra se destaca por trazer abordagens atualizadas e fundamentadas em evidências. Cada capítulo é elaborado por especialistas que atuam em equipes de cirurgia e terapia da mão de prestígio, proporcionando uma visão abrangente e prática sobre as técnicas e estratégias mais eficazes na reabilitação. Neste livro, você encontrará não apenas teorias, mas também a prática clínica, protocolos de tratamento e diretrizes que facilitarão a aplicação do conhecimento. Com uma linguagem acessível e didática, o livro se torna um verdadeiro guia para aqueles que buscam não apenas o domínio das técnicas, mas também uma compreensão mais profunda do processo de reabilitação e das necessidades dos pacientes. Adquira já seu exemplar e embarque nesta jornada transformadora! A reabilitação da mão e do membro superior espera por você!

Sumário
Manejo terapêutico da síndrome dolorosa regional complexa 225
Manejo terapêutico das fraturas de metacarpianos e falanges 237
251
Tratamento conservador da mão com artrite reumatoide 265
Manejo terapêutico das fraturas e dissociações do carpo 279
Manejo das tendinopatias de punho e mão 311
Manejo terapêutico da mão rígida 339
Terapia da mão e o esporte 373
Reabilitação funcional após a lesão do plexo braquial ao nascimento 381
Reabilitação
da Mão e do
Membro Superior
INTRODUÇÃO
"Avaliar a funcionalidade da mão e do membro superior é uma jornada complexa,"
essencial na reabilitação de pacientes que enfrentam desafios devido a lesões ou condições crônicas. Essa análise não se trata apenas de medir a força ou a des­ treza; ela envolve uma compreensão profunda e detalhada da sensibilidade e da
capacidade funcional do paciente.
HISTÓRICO DAS AVALIAÇÕES FUNCIONAIS
Desde as abordagens iniciais de avaliação sensorial e funcional até as técnicas pa­
"dronizadas e tecnologicamente avançadas de hoje, a avaliação da mão e do mem­bro superior evoluiu significativamente. Inicialmente, a observação visual e a pal­ pação eram as principais técnicas. Com o tempo, a introdução de instrumentos específicos, como os monofila mentos  de Semmes-Weinstein, permitiu quantificar"
a sensibilidade cutânea de forma precisa e reprodu zível. 1
Avaliação de sensibilidade
Os monofila mentos de Semmes-Weinstein foram um divisor de águas na avaliação
Métodos  de Aplicação
"1.  Preparação: o paciente deve estar acomodado, e a área a ser testada, exposta."
2.  Aplicação dos monofila mentos:
"•  Inicie com o filamento mais fino (2,83 gramas);"
•  Toque perpendicularmente a pele até que ele se curve;
"•  Mantenha a pressão por  1,5 segundo e retire, repetindo movimentos que estimulem a área testada;"
•  Pergunte ao paciente se ele sentiu a pressão e registre a resposta.
"3.  Progressão: se o paciente não sentir, use o próximo filamento maior (3,61, 4,31, e assim por diante)."
"4.   Região de teste: avalie várias áreas da mão, incluindo pontas dos dedos, pal­ma e dorso."
Reabilitação da Mão e do Membro Superio
Sensibilidade e especificidade
Estudos mostram que esses filamentos têm alta sensibilidade e especificidade na
detecção de neuropatias e lesões nervosas. 1 2
Interpretação dos resultados
"•  Normal: percepção com filamentos finos (2,83 ou 3,61)."
"•  Diminuição leve: percepção com filamentos mais grossos (4,31)."
•   Diminuição moderada a grave: necessidade de filamentos maiores
(5,46 ou mais).
Teste de discriminação de dois pontos
Descrição
Esse teste avalia a capacidade do paciente de discriminar dois pontos distintos
"aplicados simultaneamente na pele, em distâncias variadas, indicando a integri­ dade funcional do sistema nervoso sensorial (Figura 1.2)."
1 - Avaliação Funcional: Sensibilidade, Testes Funcionais e de Destreza
Métodos de aplicação
1.  Preparação: o paciente deve estar sentado confortavelmente, com os olhos
fechados ou vendados.
2.  Aplicação:
•   Utilize o dispositivo específico para a avaliação;
•   Toque a pele com os dois pontos, começando com uma distância de 5 mm;
•  Pergunte ao paciente se ele sente um ou dois pontos.
3.  Ajuste de distância: se o paciente identificar corretamente, reduza a distân­ cia; caso contrário, aumente.
4.  Região de teste: avalie as pontas dos dedos, palma e dorso da mão.
Sensibilidade e especificidade
O teste é confiável e específico, altamente utilizado na avaliação da regeneração
nervosa pós-cirúrgica. 3
Interpretação dos resultados
•  Normal: discriminação de 2 mm a 5 mm.
•  Diminuição: necessidade de distâncias maiores (6 mm a 10 mm).
•  Grave: incapacidade de discriminar acima de 1o mm.
Teste de sensibilidade vibratória
Descrição
O diapasão, com sua vibração, mede a capacidade do paciente de detectar vibra­
ções através da pele e ossos (Figura 1.3).
Métodos de aplicação
1. Preparação: o paciente deve estar relaxado e com os olhos fechados.
2.  Aplicação:
Ative o diapasão e toque levemente a pele, começando pelos dedos;
Pergunte ao paciente se ele sente a vibração e peça para indicar quando ela parar.
3.  Progresso: repita o procedimento em várias áreas da mão e do antebraço.
Reabilitação da Mão e do Membro Superior
Sensibilidade e especificidade
A sensibilidade vibratória é particularmente útil na detecção de neuropatias peri­
féricas e em condições como a síndrome do túnel do carpo. 13
Interpretação dos resultados
•  Normal: percepção clara e rápida da vibração.
•  Diminuição: percepção tardia ou reduzida.
Grave: incapacidade de perceber vibração, indicando neuropatia significativa.
Teste de sensibilidade protetiva
Descrição
"A sensibilidade protetiva é medida com monofilamento de 10 gramas (laranja), o"
toque firme revela a percepção de dor do paciente.
1 - Ava liação Funcional: Sensibilidade, Testes Funcionais e de Destreza
Métodos de aplicação
1.  Preparação: o paciente deve estar posicionado confortavelmente, com os olhos
fechados ou vendados.
2. Aplicação:
 Use  o  monofilamento  com  maior  gramatura  ( 1o gramas)  para  realizar o toque;
 Pergunte ao paciente se a sensação é de dor ou apenas pressão.
3.  Progresso: repita o teste em várias áreas da mão e do membro superior.
Sensibilidade  e especificidade
Esse teste apresenta alta sensibilidade para detectar neuropatias e outras con­
dições que afetam a função sensorial, sendo fundamental para a elaboração de estratégias de proteção e reabilitação,  evitando ferimentos graves e promovendo a segurança do paciente. 14
Interpretação  dos resultados
•   Normal: percepção clara e imediata de dor ou desconforto.
•  Diminuição: percepção tardia ou redu zida.
Grave: incapacidade de perceber dor, aumentando o risco de lesões.
 

Reabilitação Da Mão E Do Membro Superior - Maria Cândido De Miranda Luzo E Fernando Vicente De Pontes

R$595,00 R$505,00
Frete grátis
Reabilitação Da Mão E Do Membro Superior - Maria Cândido De Miranda Luzo E Fernando Vicente De Pontes R$505,00
Compra protegida
Seus dados cuidados durante toda a compra.
Trocas e devoluções
Se não gostar, você pode trocar ou devolver.

Reabilitação da Mão e do Membro Superior Se você é terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, médico ou estudante dessas áreas, já refletiu sobre como a reabilitação pode influenciar a qualidade de vida dos pacientes que lidam com dificuldades nos membros superiores? Este livro oferece uma profunda exploração do campo da reabilitação da mão e do membro superior, servindo como uma ferramenta fundamental para aqueles que desejam expandir seus saberes e práticas clínicas. Com a contribuição de renomados terapeutas da mão, que são referências no Brasil, esta obra se destaca por trazer abordagens atualizadas e fundamentadas em evidências. Cada capítulo é elaborado por especialistas que atuam em equipes de cirurgia e terapia da mão de prestígio, proporcionando uma visão abrangente e prática sobre as técnicas e estratégias mais eficazes na reabilitação. Neste livro, você encontrará não apenas teorias, mas também a prática clínica, protocolos de tratamento e diretrizes que facilitarão a aplicação do conhecimento. Com uma linguagem acessível e didática, o livro se torna um verdadeiro guia para aqueles que buscam não apenas o domínio das técnicas, mas também uma compreensão mais profunda do processo de reabilitação e das necessidades dos pacientes. Adquira já seu exemplar e embarque nesta jornada transformadora! A reabilitação da mão e do membro superior espera por você!

Sumário
Manejo terapêutico da síndrome dolorosa regional complexa 225
Manejo terapêutico das fraturas de metacarpianos e falanges 237
251
Tratamento conservador da mão com artrite reumatoide 265
Manejo terapêutico das fraturas e dissociações do carpo 279
Manejo das tendinopatias de punho e mão 311
Manejo terapêutico da mão rígida 339
Terapia da mão e o esporte 373
Reabilitação funcional após a lesão do plexo braquial ao nascimento 381
Reabilitação
da Mão e do
Membro Superior
INTRODUÇÃO
"Avaliar a funcionalidade da mão e do membro superior é uma jornada complexa,"
essencial na reabilitação de pacientes que enfrentam desafios devido a lesões ou condições crônicas. Essa análise não se trata apenas de medir a força ou a des­ treza; ela envolve uma compreensão profunda e detalhada da sensibilidade e da
capacidade funcional do paciente.
HISTÓRICO DAS AVALIAÇÕES FUNCIONAIS
Desde as abordagens iniciais de avaliação sensorial e funcional até as técnicas pa­
"dronizadas e tecnologicamente avançadas de hoje, a avaliação da mão e do mem­bro superior evoluiu significativamente. Inicialmente, a observação visual e a pal­ pação eram as principais técnicas. Com o tempo, a introdução de instrumentos específicos, como os monofila mentos  de Semmes-Weinstein, permitiu quantificar"
a sensibilidade cutânea de forma precisa e reprodu zível. 1
Avaliação de sensibilidade
Os monofila mentos de Semmes-Weinstein foram um divisor de águas na avaliação
Métodos  de Aplicação
"1.  Preparação: o paciente deve estar acomodado, e a área a ser testada, exposta."
2.  Aplicação dos monofila mentos:
"•  Inicie com o filamento mais fino (2,83 gramas);"
•  Toque perpendicularmente a pele até que ele se curve;
"•  Mantenha a pressão por  1,5 segundo e retire, repetindo movimentos que estimulem a área testada;"
•  Pergunte ao paciente se ele sentiu a pressão e registre a resposta.
"3.  Progressão: se o paciente não sentir, use o próximo filamento maior (3,61, 4,31, e assim por diante)."
"4.   Região de teste: avalie várias áreas da mão, incluindo pontas dos dedos, pal­ma e dorso."
Reabilitação da Mão e do Membro Superio
Sensibilidade e especificidade
Estudos mostram que esses filamentos têm alta sensibilidade e especificidade na
detecção de neuropatias e lesões nervosas. 1 2
Interpretação dos resultados
"•  Normal: percepção com filamentos finos (2,83 ou 3,61)."
"•  Diminuição leve: percepção com filamentos mais grossos (4,31)."
•   Diminuição moderada a grave: necessidade de filamentos maiores
(5,46 ou mais).
Teste de discriminação de dois pontos
Descrição
Esse teste avalia a capacidade do paciente de discriminar dois pontos distintos
"aplicados simultaneamente na pele, em distâncias variadas, indicando a integri­ dade funcional do sistema nervoso sensorial (Figura 1.2)."
1 - Avaliação Funcional: Sensibilidade, Testes Funcionais e de Destreza
Métodos de aplicação
1.  Preparação: o paciente deve estar sentado confortavelmente, com os olhos
fechados ou vendados.
2.  Aplicação:
•   Utilize o dispositivo específico para a avaliação;
•   Toque a pele com os dois pontos, começando com uma distância de 5 mm;
•  Pergunte ao paciente se ele sente um ou dois pontos.
3.  Ajuste de distância: se o paciente identificar corretamente, reduza a distân­ cia; caso contrário, aumente.
4.  Região de teste: avalie as pontas dos dedos, palma e dorso da mão.
Sensibilidade e especificidade
O teste é confiável e específico, altamente utilizado na avaliação da regeneração
nervosa pós-cirúrgica. 3
Interpretação dos resultados
•  Normal: discriminação de 2 mm a 5 mm.
•  Diminuição: necessidade de distâncias maiores (6 mm a 10 mm).
•  Grave: incapacidade de discriminar acima de 1o mm.
Teste de sensibilidade vibratória
Descrição
O diapasão, com sua vibração, mede a capacidade do paciente de detectar vibra­
ções através da pele e ossos (Figura 1.3).
Métodos de aplicação
1. Preparação: o paciente deve estar relaxado e com os olhos fechados.
2.  Aplicação:
Ative o diapasão e toque levemente a pele, começando pelos dedos;
Pergunte ao paciente se ele sente a vibração e peça para indicar quando ela parar.
3.  Progresso: repita o procedimento em várias áreas da mão e do antebraço.
Reabilitação da Mão e do Membro Superior
Sensibilidade e especificidade
A sensibilidade vibratória é particularmente útil na detecção de neuropatias peri­
féricas e em condições como a síndrome do túnel do carpo. 13
Interpretação dos resultados
•  Normal: percepção clara e rápida da vibração.
•  Diminuição: percepção tardia ou reduzida.
Grave: incapacidade de perceber vibração, indicando neuropatia significativa.
Teste de sensibilidade protetiva
Descrição
"A sensibilidade protetiva é medida com monofilamento de 10 gramas (laranja), o"
toque firme revela a percepção de dor do paciente.
1 - Ava liação Funcional: Sensibilidade, Testes Funcionais e de Destreza
Métodos de aplicação
1.  Preparação: o paciente deve estar posicionado confortavelmente, com os olhos
fechados ou vendados.
2. Aplicação:
 Use  o  monofilamento  com  maior  gramatura  ( 1o gramas)  para  realizar o toque;
 Pergunte ao paciente se a sensação é de dor ou apenas pressão.
3.  Progresso: repita o teste em várias áreas da mão e do membro superior.
Sensibilidade  e especificidade
Esse teste apresenta alta sensibilidade para detectar neuropatias e outras con­
dições que afetam a função sensorial, sendo fundamental para a elaboração de estratégias de proteção e reabilitação,  evitando ferimentos graves e promovendo a segurança do paciente. 14
Interpretação  dos resultados
•   Normal: percepção clara e imediata de dor ou desconforto.
•  Diminuição: percepção tardia ou redu zida.
Grave: incapacidade de perceber dor, aumentando o risco de lesões.