Até o início dos anos 2000, pouco se falava sobre os efeitos do processamento de alimentos na saúde humana. Para se ter uma ideia, em 2003 a Organização Mundial da Saúde lançou um relatório técnico sobre dieta, nutrição e prevenção de doenças crônicas. No documento, o aumento da obesidade era identificado e relacionado, em todo o mundo, com a crescente urbanização e seu impacto nas dietas, que se tornaram mais ricas em óleos, gorduras, açúcar e calorias, e mais pobres em fibras e micronutrientes. Muitas causas foram listadas no relatório, entre elas o alto consumo de bebidas açucaradas, a ingestão de alimentos com alta densidade energética e o baixo teor de vitaminas e minerais, além do marketing pesado da indústria de fast food. A ligação dessas causas com o processamento de alimentos, no entanto, não aparecia de forma clara.

 

Por que ter este produto ?

 

Na primeira metade do século XX, a alimentação humana se dava predominantemente a partir de alimentos e ingredientes culinários disponíveis localmente e consumidos na forma de refeições. No entanto, a partir de 1950, os sistemas alimentares de diversas partes do mundo passaram por profundas mudanças, fazendo que a alimentação, até então baseada em vegetais, passasse a ter uma maior proporção de alimentos de origem animal, açúcares e gorduras adicionadas, com participação crescente de produtos alimentícios de alta densidade energética e baixo valor nutricional resultando na ingestão excessiva de calorias.

 

A alimentação contemporânea é caracterizada pela abundância de alimentos atraentes e densos em energia que, associados a` menor necessidade de atividade física em funções diárias e rotineiras, resultam em um ambiente chamado por muitos cientistas, mas ainda fortemente debatido, de “obesogênico”.

 

Esse novo ambiente está fortemente associado ao aumento global da prevalência de obesidade e elevação do risco de doenças relacionadas a` alimentação. As taxas de obesidade mais do que duplicaram desde 1980 e triplicaram desde a década de 1970 nos Estados Unidos e em outras partes do mundo.

 

Sumário

 

1. Psiquiatria Nutricional – O que é e como surgiu?

2. Conceitos básicos em saúde mental para profissionais de saúde não especialistas

3. Mecanismos envolvidos na relação da nutrição com a saúde mental: inflamação

4. Mecanismos envolvidos na relação da nutrição com a saúde mental: neuroplasticidade

5. Mecanismos envolvidos na relação da nutrição com a saúde mental: estresse oxidativo

6. Eixo microbiota-intestino-cérebro

7. Nutrigenética, Epigenética e Psiquiatria Nutricional

8. O impacto dos transtornos mentais no comportamento alimentar

9. Suplementos e evide^ncias na Psiquiatria Nutricional

10. Dietas e Psiquiatria Nutricional

Psiquiatria Nutricional - Roberta Carbonari Muzy E Ana Paula Lopes Carvalho

R$98,00 R$78,90
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Até o início dos anos 2000, pouco se falava sobre os efeitos do processamento de alimentos na saúde humana. Para se ter uma ideia, em 2003 a Organização Mundial da Saúde lançou um relatório técnico sobre dieta, nutrição e prevenção de doenças crônicas. No documento, o aumento da obesidade era identificado e relacionado, em todo o mundo, com a crescente urbanização e seu impacto nas dietas, que se tornaram mais ricas em óleos, gorduras, açúcar e calorias, e mais pobres em fibras e micronutrientes. Muitas causas foram listadas no relatório, entre elas o alto consumo de bebidas açucaradas, a ingestão de alimentos com alta densidade energética e o baixo teor de vitaminas e minerais, além do marketing pesado da indústria de fast food. A ligação dessas causas com o processamento de alimentos, no entanto, não aparecia de forma clara.

 

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Na primeira metade do século XX, a alimentação humana se dava predominantemente a partir de alimentos e ingredientes culinários disponíveis localmente e consumidos na forma de refeições. No entanto, a partir de 1950, os sistemas alimentares de diversas partes do mundo passaram por profundas mudanças, fazendo que a alimentação, até então baseada em vegetais, passasse a ter uma maior proporção de alimentos de origem animal, açúcares e gorduras adicionadas, com participação crescente de produtos alimentícios de alta densidade energética e baixo valor nutricional resultando na ingestão excessiva de calorias.

 

A alimentação contemporânea é caracterizada pela abundância de alimentos atraentes e densos em energia que, associados a` menor necessidade de atividade física em funções diárias e rotineiras, resultam em um ambiente chamado por muitos cientistas, mas ainda fortemente debatido, de “obesogênico”.

 

Esse novo ambiente está fortemente associado ao aumento global da prevalência de obesidade e elevação do risco de doenças relacionadas a` alimentação. As taxas de obesidade mais do que duplicaram desde 1980 e triplicaram desde a década de 1970 nos Estados Unidos e em outras partes do mundo.

 

Sumário

 

1. Psiquiatria Nutricional – O que é e como surgiu?

2. Conceitos básicos em saúde mental para profissionais de saúde não especialistas

3. Mecanismos envolvidos na relação da nutrição com a saúde mental: inflamação

4. Mecanismos envolvidos na relação da nutrição com a saúde mental: neuroplasticidade

5. Mecanismos envolvidos na relação da nutrição com a saúde mental: estresse oxidativo

6. Eixo microbiota-intestino-cérebro

7. Nutrigenética, Epigenética e Psiquiatria Nutricional

8. O impacto dos transtornos mentais no comportamento alimentar

9. Suplementos e evide^ncias na Psiquiatria Nutricional

10. Dietas e Psiquiatria Nutricional