Com o objetivo de ampliar e unificar a classificação diagnóstica baseada em sintomas, surgiu na década de 90, na Alemanha, um grupo de psicólogos e psiquiatras que desenvolveu um novo protocolo para o diagnóstico clínico. E foi a partir deste protocolo que criou-se o OPD.

Este sistema busca fazer a diferenciação profunda e individualizada dos pacientes, sem desprezar o diagnóstico noológico. É um método de avaliação desenvolvido para facilitar o diagnóstico clínico, o planejamento do tratamento e o prognóstico do caso.

Atualmente ele é muito utilizada na Alemanha e na Suíça, tanto por instituições públicos, quanto privadas, a fim de contemplar um sistema único para tratamentos psiquiátricos e psicológicos. 

O sistema OPD é baseado em quatro eixos psicodinâmicos e um eixo descritivo. São eles:

• Eixo I: Vivência da doença e pré-requisitos para o tratamento;
• Eixo II: Relações interpessoais;
• Eixo III: Conflito - Descrição de acordo com sete conflitos específicos;
• Eixo IV: Estrutura - Avaliação de oito dimensões específicas;
• Eixo V: Transtornos mentais e psicossomáticos (em conjunto com o capítulo V
  (F) da CID-10 ou do DSM-IV/DSM-5).

Principais vantagens:

• Proporciona melhor compreensão das fases de tratamento;
• Ajuda a estabelecer o foco circunstancial do tratamento;
• Possibilita avaliar e indicar a terapêutica subsequente;
• Permite que o profissional avalie objetivamente as mudanças do paciente (follow-up).

Sumário

1. Fundamentos teóricos

2. Experiências e resultados empíricos do OPD-1

3. Operacionalização dos eixos de acordo com o OPD-2

4. Aplicação dos eixos segundo o OPD-2

5. A entrevista do OPD-2

6. Exemplo de caso clínico: “Expulsa do paraíso”

7. Seleção do foco e planejamento do tratamento

8. Medindo a mudança por meio do OPD

9. Áreas de aplicação e garantia de qualidade

10. Formação continuada e estudos de pós-graduação (com lista de endereços de centros de treinamentos)

11. Diagnóstico Psicodinâmico Operacionalizado-2