Em vez de um item fresco e perecível, um ingrediente enlatado. No lugar de um caderno manuscrito, o rótulo da lata com a receita. Em vez da tigela e da espátula, uma batedeira elétrica. No lugar do fogão a lenha, o forno a gás. Dos cadernos de receitas às receitas de latinha reconstitui uma história da alimentação que se mescla com a história da urbanização no Brasil, quando os eletrodomésticos e produtos industrializados são incorporados à cozinha, modificando receitas e reconfigurando hábitos. A narrativa se concentra na clássica doçaria nacional, revelando ao leitor como eram feitos ícones como o quindim, o bolo de fubá e o arroz-doce. Além disso, detalha a evolução que transformou o ato de cozinhar ao longo do tempo revelando, por exemplo, por que lidar com as panelas é tão bem-aceito e reconhecido atualmente, se há algumas décadas as mulheres estudadas se orgulhavam de sequer saber fritar um ovo, e por que os projetos arquitetônicos mais recentes valorizam a cozinha integrada às áreas de estar, quando antes ela era um espaço relegado a segundo plano.

 
 

Livro: DOS CADERNOS DE RECEITAS ÀS RECEITAS DE LATINHA: INDÚSTRIA E TRADIÇÃO CULINÁRIA NO BRASIL - 1ª ED.

R$67,00
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Em vez de um item fresco e perecível, um ingrediente enlatado. No lugar de um caderno manuscrito, o rótulo da lata com a receita. Em vez da tigela e da espátula, uma batedeira elétrica. No lugar do fogão a lenha, o forno a gás. Dos cadernos de receitas às receitas de latinha reconstitui uma história da alimentação que se mescla com a história da urbanização no Brasil, quando os eletrodomésticos e produtos industrializados são incorporados à cozinha, modificando receitas e reconfigurando hábitos. A narrativa se concentra na clássica doçaria nacional, revelando ao leitor como eram feitos ícones como o quindim, o bolo de fubá e o arroz-doce. Além disso, detalha a evolução que transformou o ato de cozinhar ao longo do tempo revelando, por exemplo, por que lidar com as panelas é tão bem-aceito e reconhecido atualmente, se há algumas décadas as mulheres estudadas se orgulhavam de sequer saber fritar um ovo, e por que os projetos arquitetônicos mais recentes valorizam a cozinha integrada às áreas de estar, quando antes ela era um espaço relegado a segundo plano.